PUM

Aviso: Texto altamente babaca e de gosto muito duvidoso, não continue lendo!

Andando por Curitiba, a pé, passou um carro por mim com as letras da placa PUM, imediatamente comecei a rir. Em seguida comecei a pensar em como sou idiota em rir de uma coisa tão natural como a flatulência. Nós rimos, mas é normal, todos peidam, até a Gisele Bündchen peida, talvez o cheiro do pum dela seja diferente, mas peida! E além de soltar a bufa, todos fazem algumas coisas relacionadas aos seus gases expelidos pelo intestino que não admitem, por exemplo: quem nunca soltou aquele pum no elevador achando que não ia entrar ninguém e no próximo andar a porta abre e entra uma pessoa – se você for homem, a chance da pessoa que vai entrar ser uma mulher muito bonita é de 92,37%, segundo o Datafolha – e começa a olhar para você com a mesma cara que olha para um cocô de cachorro na rua? Você tenta disfarçar, olhar para baixo, fazer um buraco no chão do elevador e se jogar, mas nada funciona. É legal também quando você entra no elevador e parece que você caiu dentro de uma piscina de merda pelo cheiro e lá no canto está uma mulher bonita, você pensa que aquilo não pode ter saído dela, no máximo ela é bióloga e tem um frasco de ácido sulfídrico na bolsa. Aliás, peidar no elevador é uma puta sacanagem, mas peidar na igreja também é, sempre a pobre da velha com o pano na cabeça leva a culpa. Na sala de aula o flato vem seguido de reações diversas, o riso é sempre uma delas. E quem nunca entrou no carro e soltou um pum com os vidros fechados só pra sacanear o irmão? Tentar ser discreto e não conseguir é triste, sabe aquele peidinho que você solta na calçada, andando normalmente, achando que não vai fazer barulho, mas daí parece que alguém tocou um berrante. Muito triste. Mas o pior tipo de peido é o molhado, aquele traiçoeiro que na inocência do pensamento que será seguro, é liberado. Os danos são imediatos às roupas íntimas gerando as tão temidas “freadas”. Catastrófico. Mas toda essa discussão era apenas pra perguntar por que pum é tão engraçado, cheguei à conclusão que já comentei lá nas primeiras frases: sou mesmo um idiota...