Preguiça

A preguiça é um animal mamífero da ordem Pilosa. Mas não é sobre o animal que quero falar, é sobre aquele sentimento (ou seria pecado?) que todos somos acometidos às vezes. Sob a ótica da religião, a preguiça é um dos sete pecados capitais, daqueles que fazem a gente queimar no mármore do inferno direto! Já no trabalho, a preguiça é mal vista, um funcionário preguiçoso fatalmente perderá seu emprego. Até em família a preguiça causa malefícios, gerando conflitos entre os moradores de uma casa. Então podemos concluir que a preguiça é uma coisa ruim? Pode ser que sim e em geral é mesmo. Mas convenhamos que é muito bom ficar em casa e dormir até mais tarde num domingo ou relaxar no sofá deixando a louça sem lavar numa noite de terça. Como todo ‘bom pecado,’ a preguiça é muito boa de ser praticada. Agora pensando em um ponto mais além, podemos imaginar que a preguiça tem um lado muito positivo para a sociedade. Já dizia Mário Quintana que a preguiça é a mãe do progresso, pois se o homem não tivesse preguiça de andar, não teria inventado a roda. Quantas outras invenções não são apenas para incentivar a preguiça humana, como o controle remoto (genial), o computador, a TV, o automóvel, o ar condicionado, o miojo, a calculadora, a máquina de lavar louça, o forno de microondas, a internet e por aí vai. Foram todos homens preguiçosos que tiveram uma ideia de ‘fomentar a preguiça’ e ficaram ricos. Claro que não quero cultuar a preguiça ou muito menos incentiva-la, apenas quero provar que podemos extrair coisas boas de tudo nessa vida, até da preguiça. Então da próxima vez que você estiver em casa, com preguiça, pense em algo que melhore a qualidade do seu ócio e quem sabe assim você fique rico. 

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